sexta-feira, 6 de janeiro de 2023

Transporte e Entrega de Produtos e Serviços: Problemas e Soluções.

 


SECRETARIA EXECUTIVA DE EDUCAÇÃO PROFISSIONAL
ESCOLA TÉCNICA ESTADUAL MAXIMIANO ACCIOLY CAMPOS
CURSO TÉCNICO EM LOGÍSTICA



Alyce Cabral Silveira
Cecília Cavalcante do Nascimento
Luana Beatriz Félix Albuquerque
Solange Maria da Silva
Sterfanne Ellen da Silva Paiva
Orientador: Jurandir Rodrigues de Albuquerque



Transporte e Entrega de Produtos e Serviços: Problemas e Soluções.


Resumo


Com o avanço da Globalização, da cultura da informação em tempo real e do aprimoramento da Logística junto com a tecnologia, a logística de transporte sofreu e sofre aperfeiçoamento a todo instante. Dada sua importância no mercado competitivo, valorização das organizações e também por representar uma grande parcela do custo de uma empresa. Portanto existe a necessidade de constante solução dos problemas, otimização dos custos, entregas rápidas, rastreamento dos produtos, que cercam essa importante área da Cadeia Logística. Em todo processo de trânsito das mercadorias, há a necessidade de rastreio por parte do cliente, a partir deste ponto, surge a importância da Telemetria Veicular associada à empresa e ao cliente, como forma de comunicação para evitar problemas na entrega.

Palavras chave: Transporte. Produto. Entrega. Problemas. Telemetria


Abstract


With the advancement of globalization, the culture of information in real time and the improvement of logistics along with technology, transport logistics has suffered and is constantly being improved. Given its importance in the competitive market, appreciation of organizations and also for representing a large portion of the cost of a company. Therefore, there is a need for constant problem solving, cost optimization, fast deliveries, product tracking, which surround this important area of ​​the Logistics Chain. In every process of transit of goods, there is a need for tracking by the customer, from this point on, the importance of Vehicle Telemetry associated with the company and the customer arises, as a form of communication to avoid delivery problems.

Keywords: Transport. Product. Delivery. Problems. Telemetry


1.        PROBLEMATIZAÇÃO


            De acordo com Rondinelli (2020), as vendas online aumentaram 70% nas vendas em comparação com o ano anterior, de acordo com pesquisa da Ebit/Nielsen, feita em parceria com a Elo. Os números são positivos, mas, na mesma proporção, também aumentaram as reclamações de atrasos ou até mesmo a respeito da não entrega dos produtos. Esse status, aliás, tem se tornado cada vez mais comum, tanto que o Procon-SP registrou aumento de 285% entre janeiro e outubro do ano passado nos problemas de postagens. Entre essas duas reclamações mais frequentes, ainda temos as questões de reentrega, desvios da rota, estorno, pedido trocado ou avariado. Diante disso fica evidente a necessidade de melhoria aos sistemas que integram a gestão de distribuição e toda a cadeia.


2.        OBJETIVO GERAL


Expor as dificuldades na entrega de produtos, exemplificando e trazendo uma possibilidade de solução.



2.1 Objetivos específicos


  • Abordar os conceitos de Logística, Logística Reversa e seus Custos Logísticos;
  • Tratar sobre o modal rodoviário e os principais problemas nele que são os causadores da Logística Reversa.
  •  Mapear as principais dificuldades para a conclusão dos processos de entrega.
  •  Demonstrar como o uso da telemetria de rastreamento em tempo real pode contribuir para a redução dos custos com Logística Reversa.


3.        INTRODUÇÃO


            A Logística existe desde os primórdios da humanidade, no Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida (10000 a.C. - 3000 a.C), que é o período em que os seres humanos começaram a se sedentarizar e descobrindo muitas coisas importantes para a evolução humana, e uma delas é a criação os conglomerados urbanos, consequentemente, descobrindo a agricultura e o uso da argila para a criação de vasos para armazenar os grãos. Ainda nesse período vemos a divisão do trabalho entre os homens e as mulheres.

“A sedentarização também influenciou nessa fixação dos grupos em um único lugar. A prática da agricultura possibilitou o plantio e a colheita de sementes. Isso  influenciou na produção de peças feitas de argila para armazenar essa produção”.(HIGA, 2020).

Casas construídas no período Neolítico após desenvolvimento da agricultura.     
Fonte: História Gondi.

            Seguido desse período, temos o início do comércio em conjunto com a logística. De acordo com Novaes (2007), o comércio envolve troca de bens e serviços por dinheiro. E algumas vezes a transação pode ocorrer sem a interferência de uma moeda, sendo assim se troca uma mercadoria ou serviço por outra coisa não monetária.
        Segundo a organização Truckpad Tecnologia e Logística (2018), a palavra “Logística” pode ter surgido na Grécia, com o termo “logistikas”, que significa cálculo e raciocínio, sentido matemático ou na França, do verbo francês “loger”, que significa alojar ou acolher, e deu origem à palavra “logistique, que significa uma arte que trata do planejamento e realização de vários projetos, muito utilizado durante as guerras. Nos dias de hoje, o conceito de logística é ampliado e abrange outras áreas de conhecimento como marketing, empreendedorismo, contabilidade, etc.
        Ainda segundo Nóbrega (2010), alguns autores defendem que na Grécia, Roma e no Império Bizantino, existiam militares com o título de logistikas, e já utilizavam da logística para  arquitetar guerras e batalhas, eles eram responsáveis pelo planejamento de rotas, abastecimento de suprimentos e equipamentos, transporte e armazenamento.
        Mesmo a logística sendo utilizada desde muito tempo atrás, é um termo que só começou a ser notado de fato, como uma ciência em 1917, quando o Tenente-Coronel Thorpe, do corpo de Fuzileiros Navais dos Estados Unidos, desenvolveu teorias em seu livro “Logística Pura: a ciência da preparação para a guerra. Sendo assim, em 1945 os militares norte-americanos começaram a 2ª Guerra Mundial baseando e desenvolvendo tais conceitos expostos no livro de Thorpe. Desde então, a logística e seus conceitos evoluíram, mas o seu ideal continua o mesmo: melhorar processos para estratégias mais eficientes.
        Então, fazendo uma conexão com o passado e o presente, vemos que lá atrás já se dava início a importantes pilares da logística: organizar, gerir o estoque, armazenar e distribuir tarefas.
           O presente artigo tem por finalidade abordar os problemas que cercam toda a parte de transporte rodoviário, mapear as dificuldades na realização dos processos logísticos e custos logísticos. Trazendo possíveis soluções com a implementação da telemetria no rastreamento dos bens e como ela pode assistir na diminuição da logística reversa.


4.        REFERENCIAL TEÓRICO


            Buscando na história da humanidade, sabemos que desde os seus primórdios já se utilizava dois pilares da Logística, a Armazenagem e o Transporte. Desde o Período Paleolítico, seguido da Idade Média, em que as sociedades se deslocavam por inúmeras distâncias em busca de alimentos, especiarias e outros produtos, mesmo com um sistema de movimentação nada sofisticado, o Feudalismo e assim por diante, até os dias de hoje. 

“Devido à inexistência de sistemas desenvolvidos de transporte e armazenamento, o movimento das mercadorias limitava-se àquilo que a pessoa conseguia fazer por suas próprias forças, e os bens perecíveis só podiam permanecer guardados por prazos muito curtos. Todo esse li­mitado sistema de transporte-armazenamento normalmente obrigava as pessoas a viver perto das fontes de produção e as limitava ao consumo de uma escassa gama de mercadorias.” (BALLOU, 2006).

        Dada a importância dos sistemas de transporte, armazenagem e distribuição para as antigas civilizações e o aperfeiçoamento dos mesmos, a necessidade crescente ao longo do tempo fez com que esses sistemas passassem por diversas mudanças. Com as mudanças, surgiram também os problemas: necessidade de produto no estoque, atraso nas entregas, falta de comunicação, produtos errados.


5.        CONCEITO DE LOGÍSTICA


De forma simplificada, a logística tem como finalidade atender as exigências dos clientes ao menor custo possível, administrando o fluxo de materiais e informações em cada atividade que compõe o sistema logístico, desde o ponto de origem até o ponto de consumo.

“Logística é o processo de planejar, implementar e controlar de maneira eficiente o fluxo e a armazenagem de produtos, bem como os serviços e informações associados, cobrindo desde o ponto de origem até o ponto de consumo, com o objetivo de atender aos requisitos do consumidor”. (NOVAES, 2007, p. 36).

Para Ballou (2007), a logística inclui todas as atividades importantes para a disponibilização de bens e serviços aos consumidores quando e onde estes quiserem adquiri-los. E essas atividades incluem planejamento, transporte, armazenagem, entrega e etc.

A missão principal da logística é dispor o produto/serviço certo, no lugar certo, no tempo certo e nas condições desejadas.


5.1. Atividades primárias da logística


        Em termos simples, a logística pode ser compreendida como uma atividade que possibilita a entrega de mercadorias, e para que esta atividade ocorresse se fez necessário a criação de elementos base em toda a estrutura que envolve a entrega.
            Logística de Transporte, é indispensável e umas das atividades primárias, conta com veículos que agem por terra, água e ar. Tem como fundamento básico a precisão na entrega, encontrar o melhor custo benefício do tempo com o preço, melhor aproveitamento de carga e planejamento na aplicação do uso dos modais de transporte. Trata-se do movimento de bens de um ponto a outro e ainda, representa o elemento mais importante do custo logístico na maior parte das empresas. Conforme estudo, o custo de transporte, geralmente, representa algo em torno de 1 a 2% do faturamento da empresa, porém ele pode chegar a até 7%, de acordo com o tipo de produto transportado e outras peculiaridades da operação logística (SANTOS, 2020).
            A Manutenção de Informações, é outra função importante na logística e por este motivo, todas as informações que circundam o processo logístico devem ser trocadas de maneira segura e rápida. Esta área conta com tecnologias no seu meio, como: redes de computadores, banco de dados, código de barras, etiquetas inteligentes, Eletronic Data Interchange (EDI, que refere-se a um formato eletrônico que substitui documentos com base em papel, como ordens de compra ou faturas.) e digitalizando imagens. Ao possuir uma boa operação logística de administração de dados, mencionamos: ganho de tempo no manuseio dos dados, maior confiabilidade neste trabalho, agilidade e disponibilidade na aquisição dos dados.
            Considerado um dos pilares das atividades primárias da logística, o Processamento de Pedidos consiste na gestão do ciclo de pedido, que tem início, no recebimento do pedido, a preparação, expedição e relatório da situação. E também dá partida na movimentação de materiais e produtos, assim como na entrega dos mesmos.

Descrição: Ciclo de Pedido
Fonte: O Autor

5.2. Atividades secundárias da logística


Armazenagem é a guarda temporária de produtos estocados para posterior distribuição (Franklin, 2003). Na logística de armazenagem, estão presentes atividades do armazém relativas a estocagem, proteção do estoque e racionalização do espaço durante o tempo necessário. Ela também representa custos para a empresa, sejam eles custos indiretos ou fixos: o espaço físico para a armazenagem seja alugado, equipamentos para a movimentação do estoque, pessoal e manutenção. Afirma Ballou (1993), que a armazenagem e estocagem de mercadorias constituem funções essenciais do sistema logístico e que seus custos podem absorver de 12 a 40% das despesas logísticas de uma empresa.

Responsável pelo armazenamento, transporte e ter informações importantes sobre o produto, a Embalagem, garante integridade física dos bens que nelas são transportados, protegem no processo de empilhamento até a entrega ao consumidor. No que se relaciona a valores, quando se investe em embalagens adequadas para os produtos, você acaba por reduzir em custo indiretos e aumentando os lucros. Segundo Silva e Leite (2010), o custo de uma embalagem pode aumentar ou reduzir o porcentual de perdas de produtos na movimentação e armazenamento. Já no setor do Marketing, a embalagem primária tende ser voltada para a prospecção do consumidor, ter um apelo visual e estar bem posicionada nas prateleiras dos varejistas.                                                                                                        

Quanto à classificação, é feita de acordo com a necessidade e função:

  • Primária: é a embalagem que está em contato direto com o produto. Exemplo: recipientes de vidro, caixa de leite, lata de leite condensado. 
  • Secundária: a função é proteger a embalagem primária. Exemplo: a caixa de remédio que contém as cartelas. 
  • Terciária: são as caixas que envolvem a embalagem secundária. Exemplo: caixa de papelão, madeira, plásticos.

 Bowersox e Closs (2001), ainda trazem mais dois tipos de embalagens:

                     I.        Embalagem para o consumidor: tem ênfase no Marketing.

                    II.        Embalagem industrial: com ênfase na Logística.

                  III.        Embalagem de quinto nível: confinada ou para envios a longas distâncias.

A área de Manuseio de Materiais diz respeito ao recebimento/movimentação dos produtos no armazém até a expedição. Essa atividade é de grande importância pois geralmente a produção não se situa no mesmo lugar onde será consumida, o processo de transporte e armazenagem é decisivo para aproximar os produtos de seus consumidores, para esse fluxo requer o manuseio de materiais (ARNOLD, 1999).

A Programação do Produto, envolve etapas presentes na  cadeia de distribuição da mercadoria, fluxo de saída e análise das necessidades.

            Responsável pela aquisição da movimentação de recebimento de materiais e disponibilidade dele em estoque, a Obtenção é para Ballou (1993) a atividade responsável por deixar o produto disponível para o sistema logístico, portanto, trata da seleção das fontes de suprimento, das quantidades a serem adquiridas, da programação das compras e da forma pela qual o produto é comprado.


5.3. Classificação dos modais de transporte


São classificados de duas maneiras: de acordo com o meio físico e quanto a forma.

De acordo com o meio físico:

                     I.        Terrestre: rodoviário, ferroviário e dutoviário;

                    II.        Aquaviário: marítimo, fluvial e lacustre;

                  III.        Aéreo.

De acordo com a forma:

                     I.        Unimodal: envolve apenas um modal;

                    II.        Intermodal: envolve mais de um modal e para cada trecho/modal é realizado por um tipo de transporte;

                  III.        Multimodal: envolve mais de um modal, porém é regido por um único contrato;

                  IV.        Segmentados: envolve diversos contratos para diversos modais;Sucessivos: quando a mercadoria, para chegar ao destino final, necessita ser transbordada para prosseguimento em veículo do mesmo modal de transporte (regido por um único contrato).

Para escolher o meio mais adequado ao transporte é necessário estudar todas as rotas possíveis, estudando os modais mais vantajosos em cada percurso. A decisão sobre qual meio de transporte utilizado deve levar em conta:

                     I.        a velocidade desejada para a entrega da mercadoria;

                    II.        a confiabilidade;

                  III.        a capacidade de atendimento;

                  IV.        a disponibilidade do serviço

                   V.        custo;

6.        CUSTOS LOGÍSTICOS

          

            O controle e gerenciamento dos custos em uma empresa é um dos principais desafios para a própria, desta forma se faz necessário aprender a equilibrar os custos e o nível de serviço que a empresa oferece aos seus consumidores. Tendo em vista, que a Logística preza sempre pelo menor custo, no menor tempo possível e sempre de qualidade, seja na entrega de um produto ou serviço. Ballou (2006) afirma que as atividades empresariais devem ser voltadas a proporcionar um menor custo e um melhor serviço.

            Então, é de suma importância que o gestor esteja a par de como todos os processos logísticos ocorrem, de como os custos são compostos e de ferramentas para um bom gerenciamento. Faria e Costa (2005), afirmam que "entender o conceito de custo logístico é a premissa que sustenta o processo logístico como um todo, ajudando o gestor nas tomadas de decisões".

Segundo Almeida (2019), os custos logísticos são todos os custos que têm relação com a logística da empresa, eles são geralmente o segundo mais importante só ultrapassa pelo custo da mercadoria. A gestão deste custo é feita através dos pré - cálculos, que permite determinar os padrões de custos de produção ou mercadoria.


6.1 Custos Logísticos no Brasil


De acordo com o Instituto de Logística e Supply Chain (2017), os custos logísticos correspondem a 12,3% do PIB (Produto Interno Bruto) brasileiro - soma dos custos com armazenagem, transporte, estoque e serviços administrativos. No âmbito das empresas, sabe-se que os gastos com logística representam 7,6% da receita líquida, considerando custos com transporte, estoque e armazenagem.


7.         MODAL RODOVIÁRIO NO BRASIL


Segundo uma pesquisa do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), no Brasil é evidente a relevância do setor de transporte e das dificuldades que se lhe apresentam, dadas a sua extensão territorial, as disparidades regionais, os desafios no âmbito das infraestruturas e ainda, os entraves nas questões tributárias e normativas.

Ainda segundo o IBGE, é fato que o modal rodoviário é predominante em quase todo território brasileiro, menos na Amazônia - porque devido as suas redes hidrográficas se faz necessário o uso das vias fluviais -, sendo ele predominante suas condições deveriam ser ao menos boas para executar todo o trajeto sem dificuldades e não influenciar diretamente no fluxo e nos prazos. De acordo com o DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes) 18% das rodovias estão em estado regular; 10%, ruim; e 13%, péssimo.

De acordo com a Secretaria Nacional de Trânsito, há mais de 3,5 milhões de caminhões em circulação no Brasil, cerca de 75% de todas as mercadorias que são movimentadas pelo território brasileiro utilizam o modal rodoviário. Além disso, com mais de 1.700.000 quilômetros de vias, sendo cerca de 75 mil federais, é considerada a quarta maior rede de estradas do mundo.


8.        LOGÍSTICA REVERSA


Para Dias (2012), a Logística Reversa é um segmento da logística que gerencia a recuperação dos produtos, embalagens ou qualquer outro material que esteja ligado ao produto descartado. Desta forma, esta área é associada a reciclagem, reutilização de materiais, descarte correto de resíduos e remanufatura. É mais específica com relação aos aspectos voltados ao reaproveitamento, seja reciclagem, reutilização, ou até mesmo proporcionando o destino correto de determinados rejeitos (LEITE, 2009).

Esse conceito ganhou força no final da década de 80, quando as empresas passaram a ter uma visão mais sensível em relação ao meio ambiente e a forma como os produtos descartados poderiam ser reutilizados e logo depois até a criação de ações que promoveriam a volta desses produtos por meio dos consumidores.

A logística reversa assume o conceito, como fluxo contrário ao produtivo que operacionaliza os retornos seja de produtos, descartes ou rejeitos tanto do pós-venda quanto do pós-consumo. Então, o ciclo reverso da logística pode e abrange tanto a causa ambiental, da preocupação com o meio ambiente, quanto o retorno de produtos com defeitos que são estornados para manutenção.


8.1 Custos logísticos da Logística Reversa


        Segundo Rogers e Tibben-Lembke, (1999, p.2) definem logística reversa como o processo de planejamento, implementação e controle do fluxo de produtos acabados e as respectivas informações, desde o ponto de consumo até o ponto de origem, com o propósito de recapturar valor ou adequar o seu destino. Esses processos podem trazer ganhos ou perdas para a empresa, na vez que o produto possa ser reutilizado, aumentando os lucros com a diminuição de aquisição de matéria prima. Quando os produtos retornam devido às falhas de produção, emissão do produto errado, entre outros; Nesse processo, em alguns casos o custo do item retornado é o dobro comparado ao custo de envio.

               Segundo Ballou (2006, pág.67), as empresas têm responsabilidade pelo produto até o seu retorno a empresa, o produto retorna para ser reutilizado na produção ou para uma nova venda. O fluxo de logística reversa nas empresas, não permite a recuperação de 100% dos produtos em giro, porém quando acontece de forma correta a empresa retorna o gasto financeiro.


9.   TRANSPORTE E ENTREGA DE PRODUTOS E SERVIÇOS: PROBLEMAS E SOLUÇÕES


Entregar mercadorias dentro do prazo estipulado tem sido um grande desafio para as empresas brasileiras de  transporte, considerando o déficit das rodovias estaduais e federais, onde vivem em constante obras e reformas, acaba atrapalhando um serviço que deveria ser rápido e inteligente.


9.1 Problemas no transporte que são causadores da Logística Reversa


            Existem vários problemas para que uma mercadoria venha a ser entregue fora do prazo estipulado pelas empresas. Fatores estes que desencadeiam custos fora do esperado. De acordo com o site Patrus (2017), a logística de transporte rodoviário é um segmento de complexidade ainda maior, sobretudo no Brasil, onde empresários e setores enfrentam vários problemas relacionados à distribuição das mercadorias através das rodovias.

Os principais maiores problemas que são causadores da logística reversa são:

A Terceirização dos Serviços Logísticos, como a maioria das empresas já reconhecem tais benefícios, elas optam por este tipo de contratação para simplificar a rotina de tarefas, economizar recursos e aumentar sua produtividade. No entanto, é preciso contar com bons fornecedores logísticos, parcerias de boa qualidade, reputação do fornecedor escolhido, adaptação dos serviços de transporte oferecidos às necessidades da empresa contratante, prática de preços para que executem as entregas com excelência, condições e cláusulas contratuais de prestação de serviços e nível de produtividade.

            A Gestão de Transportes possui uma grande importância estratégica dentro da logística no transporte. Apesar disso, muitas empresas ainda cometem erros que acarretam prejuízos para seus clientes e para o negócio de maneira geral, comprometendo seu desempenho  no mercado, mantendo o hábito de negligenciar o planejamento estratégico para coordenar a atuação das transportadoras  até a ausência  completa de ações  de monitoramento de resultados. As melhores  transportadoras são classificadas por atuarem com flexibilidade  e estarem sempre à disposição dos contratantes, agindo com rapidez  na solução de problemas. Com um trabalho bem executado, nessa gestão, a empresa supera os desafios da defasagem do frete.

            Outro causador de problemas é a Defasagem do Frete. O gerenciamento do frete representa um desafio gigantesco para as empresas dos mais variados segmentos, que precisam entregar suas encomendas de forma rápida e segura, sem comprometer a qualidade junto aos seus clientes. Segundo a pesquisa feita pela Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e divulgada no website Fretefy (2017), a defasagem do frete nas operações de transporte rodoviário de cargas é de 20,89%, tratando-se de cargas fracionadas, o índice é menor e preocupante, tendo sido observado um déficit de 7,72% nos preços praticados. Com esses números, a cadeia logística vem sendo afetada, assim como seus índices de produtividade, onde as empresas são obrigadas a reduzir custos para equilibrar as perdas observadas com os valores mais abaixo da média ideal. Com isso, uma atenção maior é dada aos processos de emissão correta de documentos legais, contratação de seguros de cargas e medidas de segurança no transporte de mercadorias.

Outra questão que se faz presente é o Emprego Qualificado da Tecnologia automação dos processos logísticos e da gestão empresarial tornou-se  tendência, sendo que algumas empresas  negligenciam o emprego qualificado da tecnologia. Elas correm o risco de não sobreviver no futuro próximo. Constantemente vemos o surgimento  de novas áreas em logística, que oferecem demandas específicas para transportar mercadorias, entre as quais se destaca a experiência do e-commerce e o conceito da entrega no mesmo dia (same day delivery). A cada ano surgem novos softwares, aplicativos e demais inovações tecnológicas com um fator de modernização e especialização. Com isso, todas as operações ganham com produtividade e economia de recursos.

            A Entrega de Mercadorias sem avarias e no tempo correto é um grande desafio logístico para as empresas brasileiras. Além da insegurança no transporte de cargas, existe um outro grande problema: as más condições das estradas. Infraestrutura precária, falta de sinalização, trajetos mal planejados, falhas na pavimentação das rodovias, entre outros. Tudo isso causa um atraso no tempo de entrega. Este cenário representa um problema para que as empresas possam crescer, desde que elas se proponham a trabalhar constantemente pela melhoria dos resultados nas ações efetivadas, desde a hora da saída da mercadoria do estoque até chegar na mão do consumidor.

Quanto a Solução dos Problemas, algumas empresas terceirizadas já trabalham operando com serviços de contato direto por telefone para seus clientes em caso de dúvidas quanto ao endereço, ponto de referência e se o mesmo está no endereço para receber suas mercadorias. Seria uma possível solução ampliar tais serviços a todas as empresas transportadoras de mercadorias, a fim de contatar clientes para confirmar, além do local correto para entrega, se o mesmo está no local. Pode-se propor também que as empresas adotem o serviço de mensagens instantâneas (plataforma de comunicação, “Whatsapp”) como forma mais direta de comunicação com seus clientes  para que os mesmos respondam perguntas simples, como:

                     I.        Você está em casa para receber a mercadoria?

       1-Sim; 2-Não.

                    II.        Se não, podemos entregar a seu vizinho?

                  1-Sim; 2-Não.

                  III.        Podemos entrar em contato agora mesmo?

       1-Sim; 2-Não.

        Adotar medidas como essas ajudaria na satisfação dos clientes com a entrega de suas mercadorias no prazo correto, economia de combustível dos veículos, desgaste físico dos funcionários, execução de menos tempo nas entregas, eliminação de reentrega e de Logística Reversa.


10.        MAPEAR AS DIFICULDADES PARA A CONCLUSÃO DOS PROCESSOS DE ENTREGA

A Logística de Distribuição é o conjunto de atividades relacionadas à gestão das mercadorias, desde o momento em que elas saem da fábrica, direto da linha de montagem, até a entrega ao cliente que as solicitou. Nesse trajeto, ocorrem várias ações que envolvem vendas, transporte das mercadorias e prestação de contas.

Segundo o Lincros (2014), as dificuldades na entrega são:

1. Falta de produtos em estoque: Vender um produto que não está disponível no armazém é um grande erro. Para isso, um sistema de gestão de estoques é fundamental. Entrada e saída de mercadorias necessitam ser atualizadas constantemente, evitando o contratempo de providenciar produtos na última hora.

2. Divergências: mercadorias em quantidade e marca errada: Essas dificuldades nas entregas podem estar relacionadas à falta de treinamento dos colaboradores. Se for identificado que a conferência na hora do despacho dos produtos é a causa da divergência. Recomendamos um treinamento mais intenso com os profissionais responsáveis por essa etapa. Outro motivo comum nesses casos é a falta de integração entre os sistemas, que além de gerar erros de informação, pode gerar retrabalho.

3. Atraso nas entregas: O tempo maior que o previsto para a entrega pode ter relação com o processo anterior ao carregamento do veículo ou com a equipe responsável pelo transporte.

4. Dificuldades nas entregas devido às rotas mal traçadas: Os custos referentes a rotas mal traçadas são inúmeros, desde gasto com combustível e manutenção até as horas perdidas na estrada. Traçar esses caminhos da maneira mais eficiente possível, respeitando é claro, as condições de entrega do varejista, como data e horário.

5. Falta de comunicação entre frota e central: Sem comunicação entre frota e central, informações essenciais para uma gestão eficiente ficam restritas a equipe de entregas até que ela volte à central com os resultados. Dificuldades e problemas que surjam no caminho também precisam ser detectados. De preferência em tempo real para que haja tempo hábil para tomada de decisão mais assertiva.

11.        TELEMETRIA


Recorrendo ao dicionário, obtém-se o seguinte significado para o termo 

Telemetria: Arte de medir as distâncias por meio de um telêmetro. Ele na verdade é um dispositivo que transmite informações precisas e dados de veículos em tempo real. A Telemetria Veicular é um sistema integrado que coleta informações por meio digital com a finalidade de medir e rastrear veículos assim, garantindo segurança  e qualidade no gerenciamento de risco.

Descrição: Exemplificação de como funciona a comunicação por telemetria
Fonte: Sitrack


            De acordo com o site TOTVS (2021), a telemetria também registra e disponibiliza essas informações ao gestor de frotas, possibilitando uma análise que tem a capacidade de levar às melhores decisões, certeiras e assertivas. Ela é capaz de transmitir e receber dados dos veículos em tempo real, localização, performance, temperatura do sistema mecânico, monitoramento da conduta dos motoristas, controle do consumo de combustível dentre outros.

11.1 O uso da telemetria de rastreamento e como ela pode contribuir na redução dos custos com a Logística Reversa


Os primeiros estudos sobre logística reversa são encontrados nas décadas de 1970 e 1980, conforme descreve Leite (2009), tendo seu foco principal relacionado ao retorno de bens a serem processados em reciclagem.

Um dos grandes desafios da atualidade é também um dos maiores desejos das instituições. No sistema logístico, a sustentabilidade é uma etapa muito importante do processo. Afinal , a sustentabilidade é o conjunto de ações que permitem a eficiência de toda a logística, mantendo o padrão de eficiência da entrega ao mesmo tempo que garante a segurança do motorista, o aproveitamento dos produtos e a responsabilidade ambiental. Macohin (2001) explica que como atividade, programa e processo a logística reversa tem interface com muitas áreas funcionais, inclusive fora da organização.

As empresas que trabalham inseridas no contexto da sustentabilidade e da preocupação com o meio ambiente, passam a buscar por novos negócios agregadas de um diferencial competitivo no mercado e, assim, abrem novos horizontes.

Com o uso da Telemetria o sistema consiste em recolher as mercadorias sem uso. Nos pontos estratégicos onde o consumidor possa descartar os itens de devolução às fábricas. Assim, a logística faria o caminho para que esse material volte ao início do processo de produção. Entre as grandes vantagens estão: o aproveitamento de materiais, diminuição do custo com matéria prima, aumento de lucros na produção e, o mais importante, redução do impacto dos resíduos no ambiente.

Segundo Ferreira e Melo (2001), adquirir um sistema de roteirização pode permitir ganhos significativos, tanto do ponto de vista financeiro, com a redução dos custos operacionais, quanto em termos da qualidade do serviço, permitindo maior quantidade e fidelidade de clientes. Estes ganhos são de grande importância para a melhor integração da cadeia de suprimentos e, consequentemente, para a obtenção de vantagens competitivas.


12.        CONSIDERAÇÕES FINAIS


Como descrito ao longo deste trabalho, a logística de distribuição e entrega são áreas a serem melhoradas, de tal forma melhorando a performance durante todo o trajeto do produto até o cliente.

A eficiência no transporte de cargas é diretamente proporcional aos investimentos em logística feitos pelas empresas atualmente, independente de seu segmento ou sua presença no mercado e o que ela oferece aos seus consumidores, sendo produtos ou serviços. A tecnologia e a inovação são conceitos que devem ser adotados pelos gestores responsáveis por acompanhar tendências de mercado.

É preciso garantir a consolidação de rotinas de trabalho flexíveis, acolher demandas com alterações constantes e o aumento de nível de exigência do mercado. Os gestores devem estar bem atentos ao perfil dos consumidores, cada vez mais exigentes e conscientes de seus direitos, onde isso se torna um grande desafio na logística de transportes.

Diante dos problemas citados anteriormente, uma das possíveis soluções seria o uso da Telemetria, automatizando o sistema de gestão de frota, integrando o acompanhamento do produto em tempo real, assegurando a segurança, além do fato do ganho com a competitividade por parte da empresa para com o mercado.


REFERÊNCIAS

 

ALMEIDA, Maria. Custos Logísticos. Administradores.com, 2019. Disponível em:< https://administradores.com.br/artigos/custos-logisticos>. Acesso em: 25 de Maio de 2022.

ARNOLD, J. R. Administração de Materiais: Uma Introdução. São Paulo: Atlas, 1999. 

BALLOU, Ronald H. Gerenciamento da Cadeia de Suprimentos/Logística Empresarial. São Paulo: Editora Bookman, 2006. 

BALLOU, Ronald H. Logística Empresarial/Cadeia de Suprimentos. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2007. 

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